
Frio na barriga quando cheguei naquela pedra, pedra cuja via todo o mar de guaratiba,dai me aconcheguei em um lugar que eu chamei de sofá,me sentei naquela pedra, aliás, naquele sofá, que por sinal era a melhor vista pro por do sol que eu estava tanto esperando, enquanto o tempo se passava conversar com o nada, mais me sentia acompanhada, estava eu e mais um monte de coisas, a pedra havia me dito que aquele por do sol ia ser o mais belo eu eu havia acreditado nela, logo depois de uns 20 min senti que faltava uns 15 pra se concretizar o meu por do sol e quando eu olhava para o mar, ele me parecia seguir o sol, como se fosse um multidão seguindo pro mesmo lugar, com passos lentos, em ordem, em perfeita harmonia, as gaivotas me pareciam rápidas pra conseguir seu ultimo peixe antes do por do sol, fazia um voo perfeito e mergulhavam tão leves no mar que não se respingavam quase gotas nenhuma, e de repente com uma forcinha voltavam ao ar, voltavam a voar,e eu em meu sofá pensava em várias coisas,as árvores, os pescadores tudo conversava, e eu também, eu conversava cmg mesma,der repente percebi que faltavam menos de 4 minutos e comecei a pensar que depois que ele fosse em bora iria acabar o show, mais eu continuei. e ele se foi.
O sol cientificamente falando é apenas uma estrela, mas eu prefiro falar dele poeticamente, o sol é sinal de continuidade, mesmo depois de ter ido embora naquela tarde eu sabia e tinha certeza que ele iria voltar no dia seguinte e iria novamente se pôr, e assim, pra mim, ele faz desde o dia em que eu nasci. é imprecionante o brilho que ele traz pra dentro de cada pessoa e a esperança de que sempre existirá um dia após o outro.
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